Ontem, no primeiro dia da Gamescom Latam (apenas para imprensa), tivemos a incrível oportunidade de testar um pouco de Dragon Ball: Sparking Zero. Foi uma sessão fechada no final da tarde, em um canto isolado do evento, em uma sala completamente escondida onde o som do evento era abafado.
Eu e mais três pessoas fomos conduzidos pela equipe da Bandai Namco até nossos lugares, onde havia um controle de PlayStation 5, um headset e um laptop (de onde o jogo estava sendo rodado).
A equipe fez uma apresentação em inglês sobre o estado do jogo e os modos disponíveis, além de outras informações relevantes para o teste. Todos foram muito gentis e estavam disponíveis para qualquer eventualidade. Não poderíamos filmar e nem fazer fotos do teste.
Aproveito para deixar aqui meu agradecimento e carinho pela equipe, sério, foram fantásticos.
O jogo já estava pronto nos aguardando (menus em português e com legendas). Havia três modos disponíveis e tínhamos aproximadamente 30 minutos para jogar: o modo história, batalha customizada e o modo “rápido”, que é basicamente um “Versus” contra a IA. Foi neste último que me dediquei, afinal, a história já é bem conhecida e eu queria realmente experimentar o jogo.
A jogabilidade está MUITO fluida, rápida e dinâmica. Os personagens têm cerca de 6 golpes especiais, muito bem animados. Houve muita comparação visual mostrando que jogos anteriores tinham visuais mais bonitos, mas isso não foi o que vi lá; achei que a arte em geral combina muito bem com a proposta e não achei nada feio ou inferior aos outros jogos da franquia.
Joguei com Goku, Vegeta, Piccolo, Kuririn, Gohan e outros. Apesar de haver muitos “Gokus” e “Vegetas”, a seleção de personagens atuais não deixa a desejar, e mais personagens certamente serão adicionados.
Temos cenários destrutivos, lutas que vão do céu até embaixo d’água, roupas rasgadas; há muito dinamismo. Podemos lutar à distância ou no combate corpo a corpo, defender ou contra-atacar. Enfim, posso dizer que esse jogo encontrou a fórmula perfeita para representar nos games a mesma intensidade das lutas vistas no anime.
Neste modo, eu podia escolher três personagens para alternar durante a luta, enfrentando três adversários cuja vida se regenerava, como em um modo de “treinamento”. Para vencer, era preciso ser devastador nos combos e na sequência de golpes. Nos primeiros minutos, achei que seria impossível derrotar a IA, mas rapidamente me adaptei, o que prova que os comandos são fáceis e precisos, mesmo eu não sendo um grande apreciador e jogador de jogos de luta, consegui me virar bem.
Não testemunhei bugs graves; na verdade, a única questão negativa que observei é que em certos lugares do cenário, dependendo da técnica utilizada, a câmera podia ficar “dentro” das texturas, tremendo um pouco até encontrar um ângulo melhor. No entanto, é algo que certamente deve ser corrigido até a versão final, já que ainda há alguns meses até o lançamento.
Fui para o teste sem muitas expectativas de ver um jogo muito acima da média, mas saí com a opinião de que este deve ser o melhor jogo já feito da série Dragon Ball e talvez seja o novo exemplo de como adaptar jogos de animes. Saí da sessão não apenas satisfeito, mas extremamente feliz com a experiência; o jogo promete!
Game chega ao PlayStation 5, Xbox Series S|X e Steam em 11 de outubro deste ano.