Chave recebida via PR Hound

Lançado em 12 de dezembro de 2024 no PC via Steam. O jogo é uma reimaginação completa do clássico cult lançado originalmente no Xbox 360 em 2010. Desenvolvido pela Shadow Layer Games, o remake traz melhorias significativas para atrair tanto fãs nostálgicos quanto novos jogadores.

Ele é um RPG de estilo retrô, lançado em 2010 pela Zeboyd Games. Ele foi muito bem recebido por sua abordagem humorística e paródica de jogos clássicos do gênero RPG, com mecânicas simplificadas e um tom cômico que satiriza elementos comuns dos jogos de RPG da era 8 e 16 bits.

"Um ótimo RPG de entrada, rápido e que entrega uma essência nostálgica única"
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História/Enredo

O jogo apresenta uma história repleta de humor e referências ao gênero de RPG clássico, envolvendo um mundo pós-apocalíptico habitado por mortos-vivos. O jogo se passa em uma Terra onde a civilização humana foi “destruída”, levando os mortos a retornarem à vida e estabelecerem suas próprias sociedades. Essa ambientação cria um universo peculiar e espirituoso, no qual os personagens navegam por desafios épicos e absurdos.

Você assume o papel de Dem, um cavaleiro esquelético e herói relutante que parte em uma jornada para descobrir os segredos por trás de uma ameaça monstruosa que está abalando a frágil paz do mundo dos mortos-vivos. Durante sua aventura, Dem recruta companheiros igualmente excêntricos, como Sara, uma historiadora fantasma obcecada por narrativas heroicas; Lita, uma vampira com habilidades tecnológicas e uma atitude afiada; e Erik, um príncipe zumbi que busca restaurar a glória de sua linhagem.

A narrativa é conduzida com um tom satírico, zombando de clichês comuns dos RPGs de era 8 e 16 bits, enquanto desenvolve uma trama envolvente que equilibra momentos de leveza e perigo. A jornada leva os protagonistas a explorarem ruínas de cidades antigas, masmorras subterrâneas e paisagens desoladas, todas repletas de referências culturais e desafios inspirados por clássicos do gênero. Cada encontro é carregado de diálogos divertidos e interações cativantes entre os personagens.

O jogo também se destaca pela sua abordagem inovadora na construção da narrativa, utilizando quebra da quarta parede e metalinguagem para envolver o jogador.

Gameplay/Jogabilidade

A jogabilidade de Breath of Death VII: The Beginning Reanimated combina o charme dos RPGs clássicos com mecânicas modernas e refinadas, resultando em uma experiência ágil e acessível. O jogo preserva sua essência retro, mas com significativas atualizações em sua apresentação e jogabilidade. Ele apresenta combates rápidos por turnos, onde as batalhas são planejadas para manter o ritmo acelerado, evitando a sensação de lentidão comum em RPGs tradicionais. A nova versão também introduziu melhorias de qualidade de vida, como uma interface mais intuitiva e animações mais detalhadas, além de um design gráfico inspirado em sprites 16-bit.

Um dos principais diferenciais está no sistema de combos, que permite acumular golpes durante a luta e liberar ataques mais poderosos. Outro elemento inovador é o uso das técnicas combinadas (Unite Techniques), que aproveitam as habilidades únicas dos personagens para criar ataques sinérgicos, dando um toque estratégico às batalhas. Esses personagens — como Dem, o cavaleiro esqueleto, e Sara, a historiadora fantasma — não apenas trazem habilidades distintas, mas também participam de uma narrativa cômica e leve.

Entre os novos recursos estão modos de jogo adicionais, como o Dragonduck Mode, uma aventura retrô com mecânicas simplificadas, e o Hard+ Mode, para quem busca desafios maiores. A trilha sonora, completamente renovada pela HyperDuck SoundWorks, adiciona uma camada de imersão, com composições modernas que complementam o tema nostálgico do jogo

Direção de arte

A direção de arte de Breath of Death VII: The Beginning Reanimated é uma das características mais marcantes dessa versão totalmente refeita. O jogo, que originalmente usava um estilo gráfico pixelado inspirado nos RPGs de 8 bits, foi transformado em uma experiência visualmente deslumbrante com gráficos de estilo 16 bits. Cada detalhe dos sprites, animações e ambientes foi recriado para trazer mais profundidade, personalidade e vivacidade ao universo do jogo, sem perder a essência nostálgica que agradou aos fãs da versão original.

A paleta de cores vibrantes e o design dos cenários adicionam camadas de atmosfera ao mundo pós-apocalíptico, onde criaturas mortas-vivas reconstruíram a civilização. O trabalho artístico destaca tanto o humor irreverente do jogo quanto sua ambientação única, criando uma experiência que equilibra a leveza da narrativa com a seriedade da reconstrução visual. Os personagens, como Dem, Sara, Lita e Erik, foram redesenhados com mais detalhes para refletir suas personalidades e histórias, tornando-os mais expressivos e conectados com o jogador.

Os inimigos e ambientes também receberam atenção especial, com efeitos visuais aprimorados que destacam tanto a ação rápida do combate quanto a exploração. Além disso, o novo design foi pensado para melhorar a acessibilidade e a imersão, proporcionando uma interface e transições mais fluidas. O objetivo claro da direção de arte foi modernizar o título para atrair novos jogadores sem alienar os fãs do original.

Combinando esse estilo gráfico retrô atualizado com um design que homenageia os clássicos do gênero, Breath of Death VII: The Beginning Reanimated entrega uma direção de arte que celebra o passado.

Breath of Death VII: The Beginning Reanimated

Temos aqui uma celebração do RPG clássico com um toque moderno, que consegue equilibrar nostalgia com uma abordagem inovadora. A narrativa cômica, protagonizada por personagens mortos-vivos carismáticos, é enriquecida por diálogos bem-humorados e uma história envolvente, que combina elementos pós-apocalípticos com aventuras de fantasia. A nova direção de arte, com gráficos no estilo 16 bits, eleva significativamente a experiência, oferecendo um visual detalhado e cheio de charme que atrai tanto fãs de longa data quanto novos jogadores. O combate refinado e as melhorias de qualidade de vida tornam a jogabilidade mais fluida, sem perder a essência retrô que define a série.

O jogo só não recebe um 10 por conta dos seus problemas em relação ao controle de Xbox, que deixa de funcionar no game se o PC entrar em modo de espera. Outro ponto, se você minimizar o jogo com o WINDOWS + D, o som algumas vezes deixa de funcionar.

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