Jogo disponibilizado pela The Gentlebros e Kepler Interactive

No dia 8 de agosto deste ano, tivemos o lançamento da terceira e tão aguardada parte de Cat Quest! Quem acompanha os eventos de jogos realizados recentemente já deve ter visto esse personagem, que apareceu em diversas oportunidades. A cada aparição, minha vontade de jogar só aumentava. O belo visual e a nova temática pirata me cativaram, devo admitir. Aqui, em nome da Safe Zone Games, agradeço a chave disponibilizada gentilmente.

Esta miaunálise foi realizada no console Xbox Series S. Valeu a espera? Vem comigo que eu te conto (sem spoilers).

História

Nesta nova trilogia que temos agora no mercado, Cat Quest mantém sua tradição de contar uma história leve. Nosso herói gatunesco é acompanhado por seu fiel companheiro espiritual, o Capitão Chapelinho.

Juntos, partem em uma aventura rumo à Estrela do Norte, cobiçada por toda a pirataria presente no título. Mas os mares não são habitados apenas por piratas bonzinhos; o Rei dos Pi-ratos também está nessa disputa. Assim, vivemos uma intensa corrida pelo grande tesouro. Seu rival possui um exército e está bem avançado em suas buscas, então os mocinhos terão que correr atrás do prejuízo.

Jogabilidade

Para quem já teve contato com os títulos anteriores, não há muito segredo. O jogo mantém a visão isométrica na exploração do mundo e, em grande parte das masmorras espalhadas pelo mapa, opta pela movimentação em side scrolling.

A principal característica do jogo permanece: ser um RPG mais tranquilo, por assim dizer. A maximização de atributos, construção de builds e combinação de magias são muito agradáveis de trabalhar. Não é complexo, mas não se engane: o jogo oferece uma ótima variedade de formas de jogar. Podemos focar em armas de longo alcance, magias ou partir para a porradaria sem medo de ser feliz. Não há um jeito certo de jogar; siga da forma que melhor lhe convier.

Um dos maiores atrativos de seu antecessor, o cooperativo local, está mantido. Infelizmente, não tive a oportunidade de jogar com alguém, mas assisti a essa funcionalidade em ação e afirmo que está muito bem feita. Se planeja jogar com amigos ou filhos, é uma ótima pedida.

A batalha naval definitivamente tem seu charme. Embora um pouco truncada às vezes, com navios inimigos que atacam com certa frequência, a mecânica funciona bem. No entanto, posicionar a linha de tiro do seu canhão pode ser complicado e, às vezes, frustrante.

Outro aspecto negativo são alguns ataques inimigos. Por exemplo, cada ação dos inimigos é acompanhada por uma marcação visual sobre suas cabeças, facilitando a esquiva ou o bloqueio do jogador. Contudo, algumas habilidades do herói, como a rajada de trovão, fazem os inimigos tremerem, mas não interrompem suas ações, o que pode dificultar a visualização de um ataque iminente, e quando o jogador percebe, já é tarde demais.

Trilha Sonora / Adaptação PT-BR

Navegar pelos mares de miauribe com sons característicos da boa e velha pirataria é muito prazeroso. Esse lado mais leve do tema funciona muito bem. Não me lembro de prontidão de outro título que consiga ser tão cativante nesse aspecto (talvez Piratas do Caribe, no cinema).

É impossível não se apaixonar pelos termos e adaptações, como Capitão Chapelinho, Pi-ratos, Postes da Soneca, Zoinho e Conde Rátula, entre outros. Eu poderia estender este parágrafo por muito mais tempo.

Cat Quest III

Cat Quest 3 é uma jornada apaixonante e miauvilhosa. A exploração de mundo continua muito bem trabalhada, e a adição do navio pirata é um grande diferencial. Sua simplicidade no gênero action RPG é cativante, mas pode ser um pouco entediante para jogadores mais hardcore.

Recomendo tanto para quem já conhece os jogos anteriores quanto para quem está tendo o primeiro contato com a franquia. Não é obrigatório ter jogado o primeiro ou o segundo jogo, embora algumas “informações privilegiadas” possam ser obtidas, nada é tão relevante.

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