Os jogos são, em sua maioria, uma fonte de diversão e entretenimento. Mas você já se perguntou como nascem os jogos? Para responder a essa pergunta, tivemos a honra de conversar com Gabriel Dias — Game Designer e Developer —, conhecer mais sobre seus projetos e, claro, entender como de fato os jogos são feitos no cenário brasileiro atual.
1. Quando você se apaixonou pelo universo dos jogos?
- Acredito que minha relação com os jogos vem do fato de que eles sempre fizeram parte da minha vida. Nascido nos anos 90, cresci jogando clássicos como Master System, SNES, Nintendo 64, entre muitos outros que ainda amo até hoje. Os videogames têm sido uma constante desde que me entendo por gente.
2. Quando você descobriu que queria ser um desenvolvedor de jogos?
- Eu cursava Engenharia de Alimentos, mas me imaginava infeliz trabalhando na mesma rotina todos os dias. Apesar de gostar de estudar essa área, percebi que não era o caminho para mim. Em 2015, conheci um amigo que estava prestes a iniciar a faculdade de Jogos Digitais em Fortaleza, e isso me inspirou a mudar para lá e tentar entrar nesse universo. Foi assim que tudo começou.
3. Qual é o nome do jogo que você está produzindo atualmente?
- Meu último jogo foi Phil Alone, um puzzle/horror com a proposta de Escape the Room. Nele, o jogador deve encontrar pistas para escapar do enigma da melhor forma possível. Phil é um cara comum que está em casa, prestes a encontrar seus amigos, mas, antes, precisa terminar suas tarefas. No entanto, uma força estranha o impede de seguir com seus planos, e cabe a você, jogador, ajudar Phil a descobrir como superar essa situação. O jogo possui múltiplos finais, incluindo um final verdadeiro, e está disponível gratuitamente na Steam. Além disso, conta com uma DLC especial: um livreto que narra o desenvolvimento do jogo, disponível por apenas R$ 4,49.
4. Como nasceu o estúdio?
- Atualmente, estou trabalhando solo, mas colaboro com outros desenvolvedores em alguns projetos. Minhas principais áreas de atuação são Programação e Game Design. O que mais me inspira a produzir é a oportunidade de experimentar coisas novas e, em cada jogo, busco sempre me desafiar a aprender algo diferente.
5. Quais são suas maiores inspirações?
- Minhas inspirações vêm de jogos indies que alcançaram sucesso, como Viviette. Esse jogo, em especial, reflete muito do que busco em termos de gráficos, gameplay e uma proposta interessante dentro do gênero de terror. Por ser um jogo de terror com pixel art, ele acaba sendo mais acessível a diferentes tipos de jogadores, evitando o impacto intenso que alguns jogos de terror em 3D podem causar.
6. O que podemos esperar do seu jogo?
- Acredito que meu jogo se destaca no gênero de terror por criar uma atmosfera diferenciada, combinando cores suaves com uma narrativa pesada. Foi um projeto desenvolvido de maneira pouco convencional, o que o torna bastante único, especialmente por abordar temas fortes. O jogo é projetado para fazer o jogador refletir, exigindo uma exploração cuidadosa do quarto, mesmo sendo um espaço limitado a um único cômodo.
Phil Alone está disponível gratuitamente na Steam, jogue hoje mesmo.
link https://store.steampowered.com/app/1902020/Phil_Alone/
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