Horizon Zero Dawn foi uma bela surpresa no seu lançamento em 2017. Apesar do jogo ficar um pouco repetitivo após algumas horas, ainda é um excelente jogo, e uma continuação era mais do que certa. Em fevereiro de 2022, recebemos a tão aguardada continuação, Horizon Zero Dawn Forbidden West, e ambos os jogos receberam versões para PC. Nessa análise, irei abordar apenas as questões gráficas, bugs e otimização do jogo, sem entrar em detalhes da história ou gameplay.
Logo de cara já posso dizer que o jogo está absurdamente lindo, tanto a parte de texturas quanto iluminação e detalhes da folhagem. Logo nos primeiros momentos, podemos ver o quão densas e detalhadas são as florestas, passando um sentimento verdadeiro de área inexplorada.
As expressões faciais e cabelos dos personagens também são um show à parte e estão muito satisfatórios, proporcionando uma imersão gigante nas cenas mais emocionantes ou até mesmo mais engraçadas.
Quanto à água, existem alguns detalhes que me chamaram atenção, tanto positivamente quanto negativamente. Seu movimento em rios, cachoeiras e lagos gigantescos é muito bonito. A personagem também fica molhada por um tempo logo após sair da água, tanto o cabelo quanto a pele e a armadura ganham um brilho que é bem impressionante.
Mas foi na água também que eu reparei em alguns efeitos estranhos. O primeiro foi um reflexo muito estranho na superfície da água quando estamos mergulhando, o segundo foram algumas partículas que deveriam simular gotas de água durante o nado, porém têm uma aparência bem estranha.
A configuração do computador utilizada durante gameplay foi:
Intel Core i7 10700k – NVIDIA RTX 4060 de 8GB – 16GB de memória RAM
Dito isso, foi possível fazer uso do DLSS 3 e ver como ele se sai. No geral, eu posso dizer que o jogo está bem otimizado, o que é muito bem-vindo, visto os terríveis lançamentos e ports de jogos que recebemos nos últimos meses.
A seguir algumas imagens de como o jogo estava rodando em cada configuração gráfica sem o uso do DLSS:
Muito Alto
Alto
Médio
Baixo
Muito Baixo
É importante destacar que o jogo consome muita memória da placa de vídeo, então infelizmente, mesmo com essa configuração de PC, não foi possível jogar na predefinição “Muito Alto” de maneira estável, já que estava consumindo mais de 8GB da placa de vídeo, mesmo usando o DLSS e o DLSS 3. Mas isso não chega a ser um problema, uma vez que a predefinição “Alta” já entrega um ótimo nível de qualidade gráfica.
Fazendo uso do DLSS, consegui resultados bastante satisfatórios e sem perda de qualidade, mesmo usando o Full HD. Agora com o DLSS 3, fiquei impressionado, em alguns casos a taxa de quadros subia de 60 Fps para 100 na qualidade “Alta”.
Durante minha experiência, tive poucos bugs, como alguns personagens surgindo do nada na minha frente nas vilas, e outros com a câmera que entrava na parede e ficava toda perdida em combates nos lugares mais apertados ou com muitas árvores em volta.
Agora o bug mais grave foi durante as cutscenes em que a taxa de quadros simplesmente desaparecia. Não foram em todas que isso ocorreu, mas pude reparar que em todas as cutscenes que se passavam em alguma área que ainda não tinha explorado, isso acabava acontecendo. Em momentos críticos, a taxa de quadros chegava a cair para 15 Fps, o que é simplesmente inaceitável, já que tira completamente o peso de algumas cenas, principalmente aquelas que envolvem ação.
No fim, Horizon Forbidden West é um bom port, e aqueles que gostaram do primeiro jogo com certeza vão gostar desse aqui. O problema em relação à taxa de quadros durante cutscenes é de fato irritante, mas não chega a estragar a experiência do jogo como um todo. Agora, para aqueles que nunca jogaram, o ideal seria esperar um patch de correção que resolva essa questão, para que a sua primeira experiência com o jogo não seja frustrada.
