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Chave recebida via DontNod

O novo título da DontNod entrega qualidade narrativa, gameplay intuitiva, fotografia de tirar o fôlego e emoção a todo instante.

Antes de começar minha análise, eu preciso dizer que Lost Records foi uma experiência única por diversos motivos. Um dos principais: a forma de contar a história, aliada à gameplay, transforma o ambiente à nossa volta e nos envolve.

"Quando a nostalgia encontra a emoção"
~

Premissa

Lost Records conta a história de quatro adolescentes no verão de 1995, na cidade de Velvet Cove, Michigan, EUA. A história se desenvolve na perspectiva de Swann, a personagem que vamos controlar. Ela possui diversos problemas de autoestima por conta do seu peso, é solitária e sem amigos, apaixonada por cinema e histórias de terror e ficção científica — motivo pelo qual tem uma câmera de filmar, para registrar tudo ao seu redor. Em um mal-entendido, enquanto grava um balão, Swann acaba conhecendo Kat, Autumn e Nora, e elas se tornam amigas inseparáveis desde aquele momento.

Porém, o jogo começa no ano de 2022, com Swann, Autumn e Nora, entre seus 40 e 44 anos, em um bar de Velvet Cove. Elas estão prestes a encarar o passado, algo que será revelado enquanto jogamos.

Gameplay/Jogabilidade

Aqui, a DontNod mostrou sua maestria. Não é fácil criar jogos baseados em narrativas, e muitas vezes o fator gameplay pode ser um problema — vide The Quarry, que tinha tudo para ser um dos melhores títulos desse gênero, mas não conseguiu fazer o que Lost Records fez: envolver o jogador entre história e gameplay, balancear bem e deixar a gameplay acontecer junto com a história.

A câmera alterna de acordo com o presente e o passado, o que faz total sentido para a narrativa, uma vez que, no presente, somos mais velhas, estamos enfrentando o passado dentro de um ambiente mais fechado e o jogo se concentra nas conversas, memórias e respostas. No passado, a câmera é em terceira pessoa, nos permitindo ver tudo que está acontecendo no nosso campo de visão — detalhes extremamente importantes para toda a história que está se desenvolvendo.

Também temos interação com o mundo do jogo no passado: exploração limitada ao cenário, porém eficiente, interação com objetos, interação com as personagens para construir a narrativa e o uso da câmera para filmar as cenas do que está acontecendo e criar as memórias que serão usadas no presente para a construção da narrativa.

Fotografia, Ambientação e Som

A fotografia e a ambientação são um verdadeiro desbunde! O jogo recria 1995 com maestria, entregando uma nostalgia que vai além da estética e serve diretamente à narrativa. Os visuais são de tirar o fôlego, com uma atenção absurda aos detalhes, desde a paleta de cores até a iluminação cuidadosamente trabalhada. As expressões dos personagens carregam um peso emocional impressionante, dando vida à história, enquanto a textura de pele é, sem exagero, a mais bem definida que já vi em um jogo.

A trilha sonora é uma verdadeira viagem no tempo, capturando a essência da adolescência nos anos 90. Com influências do auge do punk, da rebeldia e da liberdade, a música não só ambienta, mas conecta emocionalmente quem viveu essa era. Cada faixa parece contar uma história própria, despertando aquela vontade juvenil de montar uma banda, sair pelo mundo e viver sem amarras.

Lost Records

Minha avaliação final é que Lost Records: Bloom & Rage não recebeu toda a atenção que merecia. É uma experiência divertida e emocionante, que vale cada segundo jogado.

O jogo Lost Records: Bloom & Rage está dividido em duas partes, chamadas de:

● FITA 1: BLOOM

● FITA 2: RAGE, prevista para abril de 2025.

A Fita 1 tem uma duração de 6 horas e meia, podendo levar um pouco mais de tempo para aqueles que quiserem concluir todos os colecionáveis.

O jogo está disponível na assinatura da PS Plus e também pode ser comprado para PC e Xbox.

8,5