Chegamos ao ponto que considero o mais importante em um metroidvania: a jogabilidade. O jogo começa em um bom ritmo, apresentando os inimigos primários de forma gradual. O ritmo é constante e não frenético, com inimigos que, embora não variem muito, representam desafios distintos. Alguns são imunes a determinadas armas e habilidades, uma das mecânicas interessantes de MARS 2120.
O jogo possui uma mecânica de habilidades específicas para cada arma. Por exemplo, tiros carregados de eletricidade podem desbloquear áreas e permitir o transporte por paredes e portas energizadas. Há também a habilidade de deslizar por dentro de fiação em curto, entre outras. Além disso, há armas e habilidades baseadas em outros elementos, como gelo, que permitem superar desafios específicos e acessar novas áreas, incentivando a exploração contínua.
Diversas melhorias podem ser feitas no personagem, dependendo da quantidade de exploração e inimigos derrotados. Quanto mais pontos de experiência você acumular, mais poderá investir para se tornar mais forte e resistente.
O jogo apresenta algumas quebras de ritmo devido à exploração, que depende das armas e habilidades desbloqueadas. Às vezes, você pode acabar em uma rota errada e travar em um ponto que requer algo que ainda não adquiriu, precisando voltar e explorar áreas que deixou passar.
Como é típico do gênero, você enfrentará chefes que exigem domínio das habilidades e uso do combate corporal para causar o máximo de dano possível. Eles muitas vezes utilizam o cenário e golpes poderosos, por isso é importante ficar atento aos movimentos deles para prever o que vem a seguir e se preparar. Joguei a versão de PC (Steam) com tudo no máximo, e o jogo manteve-se fluido o tempo inteiro.
Algo interessante que preciso mencionar nesta review, é que um amigo está jogando em paralelo e nós chegamos ao mesmo ponto do jogo, porém, fizemos rotas diferentes para chegar lá, incluindo a ordem dos chefes derrotados.