Chave fornecida por JF Games
Desenvolvido por VEA Games e distribuído por Knights Peak. Nikoderiko: The Magical World, é um jogo de plataforma e aventura estrelado por adoráveis mangustos em uma jornada mágica. Já lançado em 15 de outubro para PlayStation 5 e Xbox S|X Series e hoje, dia 05 de dezembro para PC.
Confira (AQUI) a review de Xbox feita por nosso especialista Guilherme.
Nikoderiko: The Magical World conta a história de Niko e Luna, dois heróis que embarcam em uma jornada para salvar uma ilha mágica das garras da cobiçosa empresa Cobring Gems. A trama começa quando a dupla encontra um antigo artefato que, infelizmente, é roubado pelo vilão Grimbald, o líder da Cobring Gems.
Determinados a recuperar o artefato e proteger as tribos locais, Niko e Luna atravessam mapas distintos, cada um repleto de desafios únicos e aliados animais com habilidades especiais.
A jogabilidade de Nikoderiko: The Magical World é uma experiência rica e envolvente, mesclando elementos clássicos de plataformas com inovações modernas. O jogo alterna entre segmentos 2.5D e totalmente 3D, com mudanças de câmera que transformam a perspectiva de forma fluida, proporcionando um dinamismo semelhante ao encontrado em títulos como Crash Bandicoot. As fases oferecem diversidade temática, incluindo áreas subaquáticas, perseguições emocionantes e segmentos de carrinhos de mina, garantindo que a exploração permaneça empolgante e variada.
Os controles precisos facilitam a movimentação dos protagonistas, Niko e Luna, em um mundo vibrante repleto de detalhes. Um dos destaques são as montarias animais, que não apenas servem como meios de transporte, mas também como ferramentas para superar desafios e batalhas. Cada montaria possui habilidades únicas que incentivam o jogador a explorá-las estrategicamente para vencer obstáculos.
O jogo oferece modos de dificuldade ajustáveis, permitindo que os jogadores escolham entre Easy e Normal, com um nível de desafio equilibrado que remete aos clássicos dos anos 90. No entanto, ele exige habilidade e paciência, já que algumas seções demandam múltiplas tentativas antes de serem superadas. Embora os checkpoints possam parecer espaçados em certos momentos, eles reforçam o aspecto de tentativa e erro característico do gênero.
Além disso, há suporte para co-op local, possibilitando que dois jogadores explorem juntos os mundos de Nikoderiko.
@ramosbuenojoga Boss battle Nikoderiko #nikoderikothemagicalworld 2024 meme memes memebr memesbr memesbrasil brasil jogo jogos gaming games gamer gamers gamingontiktok gamestiktok videogames pc pcgaming steam ps5 xboxseries
♬ som original - Ramos Bueno - Ramos Bueno
A direção de arte de Nikoderiko: The Magical World se destaca pela vibrante estética que combina o charme dos desenhos animados com a nostalgia dos clássicos de plataforma dos anos 90 e 2000. O visual saturado e dinâmico contribui para uma atmosfera acolhedora e familiar, remetendo a aventuras de sábado de manhã. Os biomas do jogo — desde florestas tropicais exuberantes até tundras congeladas — apresentam cenários detalhados e diversificados, proporcionando uma identidade visual rica e envolvente para cada fase. Além disso, o design dos inimigos e personagens, embora simples, transmite personalidade, com animações fluidas e expressivas que complementam o tom descontraído do jogo.
Os aspectos técnicos, no entanto, têm seus altos e baixos. O jogo é visualmente impressionante, mas ocasionalmente sofre com quedas de desempenho, como congelamentos durante cenas de diálogo e momentos em que a taxa de quadros diminui ao interagir com certos elementos. Apesar desses problemas, a trilha sonora, composta por David Wise (famoso por seu trabalho em Donkey Kong Country), é um ponto alto, com faixas memoráveis que se adaptam perfeitamente aos ambientes. Cada nível é acompanhado por músicas que evocam aventura e nostalgia, deixando uma impressão duradoura e satisfatória nos jogadores.
Falta otimização: O game conta com quedas de frames chatas em momentos nada propícios, como em lutas conta chefes. Isso é agravado no modo coop.
Identidade: Um jogo precisa ser único de alguma forma, e apesar de buscar identidade em alguns detalhes, ele não consegue se estabelecer, e tudo que vemos que dá “alma” ao jogo, nada acaba sendo “original”.
