Rakugaki, ou RKGK, é o primeiro jogo da Wabisabi Games, apoiado pela Gearbox Publishing e pelo programa de criadores da Riot Games, que destinou parte de um fundo de US$ 10 milhões a desenvolvedores indie. Com grande satisfação, recebemos um convite da Wabisabi Games, representada no Brasil pela Theogames, para jogar RKGK antecipadamente. Além da honra do convite, realizamos uma análise detalhada do game que você confere abaixo.
A história de RKGK é simples, mas eficaz, pois o foco principal do jogo é a jogabilidade. O jogador assume o papel de Valah, uma grafiteira determinada a enfrentar o líder de uma corporação que pretende controlar a humanidade eliminando toda forma de arte urbana. Valah conta com a ajuda de seu fiel amigo robô, AYO, para essa missão.
A jogabilidade é o ponto forte de Rakugaki. Rápida, caótica e colorida, ela se inspira fortemente em jogos de plataforma 3D, como Hi-Fi Rush, permitindo ao jogador realizar manobras incríveis enquanto desliza e faz grafites para salvar o mundo.
O jogo é estruturado em níveis curtos e rápidos de completar, cada um apresentando um novo desafio, o que pode atrair speedrunners interessados em explorar o game ao máximo.
A direção de arte de RKGK é impecável, combinando um visual de anime com elementos underground e grafite em um cenário futurista de cyberpunk. Este cenário cria um palco perfeito para o caos colorido do jogo, desde os grafites eletrizantes até os efeitos de combate.
No entanto, o jogo apresenta uma falha em sua narrativa, com uma ausência de cutscenes animadas, recorrendo apenas a imagens estáticas, similar aos jogos de visual novel, com diálogos em segundo plano.
Apesar de uma história superficial, RKGK é um jogo extremamente divertido, graças à sua jogabilidade rápida e caótica misturada com sua direção de arte que agrada qualquer fã de grafite, cyberpunk e animes. RKGK é também uma excelente recomendação para amantes de jogos de plataforma 3D e speedrunners.
