Se você pensou que iria ficar sem emprego por causa de uma IA, não se preocupe! O ChatGPT quer humanos trabalhando para as máquinas

Causou enorme controvérsia a divulgação, no final de março, de que, em uma pesquisa feita por um brasileiro, o ChatGPT da OpenAI, turbinado pelo GPT-4, havia listado um total de 80 profissões que, na estimativa da própria Inteligência Artificial (IA), poderiam ser substituídas pela mesma em um prazo relativamente curto. Como nem tudo é necessariamente ruim, um novo levantamento divulgado recentemente listou 10 profissões que podem despontar com a chegada da IA. Detalhe curioso: todas devem beneficiá-la diretamente.

A nova relação, resultado da pesquisa conduzida pela empresa PageGroup em consulta ao ChatGPT, foi divulgada pela Forbes, conceituada revista de negócios e economia. Para ajudar a entender melhor sua relevância, basta citar que o PageGroup é um negócio de recrutamento de trabalhadores baseado no Reino Unido que se destaca por ser um constituinte do índice FTSE 250. Este último por sua vez, é responsável por listar 250 empresas entre as 350 maiores da bolsa de Londres.

Da listagem de atividades que devem despontar com a chegada da criação da OpenAI fazem parte profissões como “gerente de Chatbot”, “desenvolvedor de Chatbot”, “técnico de Chatbot”, “analista de Chatbot”, “especialista em inteligência artificial”, “designer de experiência de usuário de Chatbot (UX Designer)”, “consultor de Chatbot”, “engenheiro de dados para Chatbot”, “desenvolvedor de modelos de aprendizado de máquina para Chatbot” e, não menos surpreendente, “pesquisador de Chatbot”.

Particularidades deixadas de lado, compreende-se facilmente que todas as novas “carreiras” irão contribuir, de alguma forma, com uma esperada evolução da IA. Partindo deste ponto de vista do próprio ChatGPT, pode não se incorreto considerar que a inteligência artificial que tem suscitado tantas polêmicas estaria avaliando um futuro em que não mais a máquina trabalharia para o ser humano, mas, nitidamente o contrário. Será que esta premissa lembra algum filme de ficção?

Fonte: Forbes