Depois do seu primeiro anúncio na extinta E3 em 2017, “Skull and Bones” teve seu início de produção em 2013 com a ideia de expandir o universo e as mecânicas de “Assassin’s Creed: Black Flag”. Passou por inúmeras mudanças ao longo da sua produção e contou com muitos adiamentos. Finalmente, “Skull and Bones” chegou a todas as plataformas, para a felicidade dos jogadores que queriam mergulhar nesse mundo pirata e cheio de tesouros.

História

Tendo forte influência de “Assassin’s Creed: Black Flag”, o game começa com uma missão de defender um comboio pirata enquanto somos atacados por navios da marinha britânica. Depois de naufragarmos, criamos nosso personagem e então o game começa. Temos que pilhar os espólios dessa fracassada batalha e, junto com os remanescentes, criar um grupo pirata e construir a nossa fama entre os mares.

A história é um ponto fraco em “Skull and Bones”. Nosso personagem não tem muito carisma e nem sequer fala. Podemos escolher linhas de diálogos em conversas com NPCs, porém todas elas levam para o mesmo desfecho. Basicamente, somos colocados em missões muito parecidas para aumentar a reputação do personagem enquanto passamos por reviravoltas, motins e caças a tesouros. Por mais que a influência na jogabilidade e estética de “AC: Black Flag” seja muito notável, não temos a mesma profundidade nos personagens secundários, muito menos no protagonista. Não temos um personagem que nos traz um apego emocional como Edward e Barba Negra em “AC”, deixando a história bem monótona e trazendo uma sensação de estar faltando um “tempero” ou mais detalhes nesse quesito. É muito exaustivo e maçante completar toda a história 100% online do game.

Jogabilidade

Em termos de jogabilidade, o game tem um cenário bem trabalhado com muitas coisas a se fazer pelos oceanos que exploramos. Podemos caçar animais marinhos e monstros abissais, como também caçar tesouros e navios antigos. Temos muitos fortes e navios naufragados para pilhar. Existe um grande foco na navegação. Você se sente um pirata explorando oceanos e pilhando tudo e todos que passarem em seu caminho, com um combate de navios divertido e que pode render bastante horas de jogabilidade. Porém, não temos um combate fora do navio como existia em “Black Flag”. Na verdade, você só sai do navio em áreas determinadas, como portos e entrepostos pelo mapa ou regiões que têm um tesouro. Não podemos parar em qualquer ilha e ilhota que desejarmos e explorar, deixando o lindo cenário sem utilidade em sua maioria.

Temos um grande foco na personalização do navio. Podemos mexer em cada detalhe, desde o tipo de canhão e mobília a ser usado em cada lado do navio, como também em blindagem, cores, adornos e até em mascotes para a tripulação, entre muitos outros detalhes. Temos uma personalização de personagem bem completa. Podemos customizá-los por completo, deixando a cada jogador criar seu próprio pirata. Conforme o game vai avançando, ganhamos infâmia. A reputação do nosso personagem aumenta, liberando opções de personalização, armas e navios diferentes. Além disso, personagens pelos cenários vão notando a evolução do jogador conforme seus feitos, como também podem zombar se perdermos uma batalha.

Skull and Bones

Mesmo com seus defeitos, Skull and Bones é um ótimo jogo para se jogar em cooperação. Podemos fazer comboios com nossos amigos para explorar e combater navios juntos. Deixa a desejar em uma história monótona e desinteressante, também peca em um cenário que, por mais que seja muito lindo e vasto, não pode ser explorado por completo. A falta de um combate corpo a corpo é bem presente. Porém, como um jogo de serviço, podemos esperar por atualizações que vão trazer novas mecânicas, missões e afazeres.

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