Chave recebida via Press Engine

No dia 13 de novembro deste 2024, chegou ao mercado um novo e promissor título de estratégia 4X denominado Songs of Silence.
O projeto é encabeçado pela equipe da Chimera Entertainment, empresa alemã também responsável por games mobile como: Angry Birds Epic, Angry Birds Evolution e Happy Hills 2.

Um noob no gênero consegue se sair bem? Vem comigo que eu te conto. Esta análise foi realizada em uma gameplay do Xbox Series S após o seu lançamento oficial. Em nome da Safe Zone Games, agradeço a chave disponibilizada gentilmente.

"Então é essa aqui a verdadeira arte da guerra?"
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História/Enredo

Já em seu pontapé inicial temos uma bela cinemática nos contando o que ocorreu com o mundo e o motivo de estarmos em guerra desta forma. De forma simples e direta, basicamente deuses se digladiavam entre si ao longo de muitos anos.

Este conflito acabou deixando marcas irreparáveis no planeta, mas vamos nos concentrar em um único aspecto por hora que foi a criação de dois planos, um guiado por luz e o outro por escuridão.

Cada povo vivia bem conforme os seus costumes (até mesmo a galera da escuridão, enfatizo por aqui). Mas a natureza destes povos não negaria a sua origem, guiada pela sede em conquistar territórios, ambos os universos acabaram se colidindo, dando assim início a monstruosa Era dos Mil Reis! 

Gameplay/Jogabilidade

Songs of Silence é um verdadeiro título de estratégia 4X, o termo implica em: explorar, expandir, extrair e exterminar. No carregamento inicial do mapa temos geralmente o objetivo da fase já dado para o jogador, como derrubar a base x de um inimigo.

A base em questão fica determinada no radar, porém até que o jogador consiga atingir a missão dada inicialmente temos muito chão pela frente. A cada turno, podemos dar passos de forma limitada, por exemplo: a nossa heroína pode dar 10 passos em uma única rodada, com base nesta limitação vamos guiando o nosso rumo buscando sempre ser o mais assertivo possível, sem desperdícios.

Após a marcação de passos ser atingida, encerramos o nosso turno e aguardamos a próxima rodada para mais 10 passos para frente. Contudo, geralmente controlamos mais de um grupo por vez, podemos dar para estas partys objetivos distintos em busca de recursos e capturas de assentamentos.
Conforme as batalhas vão sendo travadas no mapa-múndi, a cada êxito na arte da guerra, experiências vão sendo obtidas. Levels vão avançando, consequentemente desbloqueamos uma quantidade maior de soldados para o campo, aumentando o nosso poderio ofensivo e empurrando nossos adversários contra a parede.

E se eu ando na parte inferior do mapa, o nosso adversário não fica atrás e anda na parte superior também. Muito cuidado com chegadas repentinas em lugares onde você menos espera. E por falar em cuidado, bora falar do combate que ele é muito importante e não deve ser menosprezado.

Por mais que ele seja automático (basta ir de encontro ao inimigo que ele se inicia), toda atenção nestes momentos. Cada herói possui algumas habilidades de fábrica, estas skills devem ser ativadas durante o duelo em uma ativação no formato de carta, exemplo: nossa protagonista tem uma carta de um touro, ativando o animal logo vemos um círculo que podemos guiar pelo campo de batalha.

Geralmente o touro faz com que tropas específicas do nosso plantel sejam teletransportadas para o local desejado, sendo assim conseguimos pegar uma backline com mais facilidade por assim dizer.

Mesmo vencendo os confrontos não temos moleza, as mortes dos soldados são permanentes (com exceção dos heróis). A saúde do exército também não regenera de forma imediata, eles precisam de longos turnos de descanso para que assim eles consigam voltar ao 100%. Em muitos casos, a substituição é inevitável, nem sempre podemos esperar tanto tempo assim.

Aspectos técnicos

No Series S seu desempenho é impecável, sem quedas de frames nem nada do tipo. Só sinto as vezes um pouco do layout dos botões na manete um pouco confuso, algo que no PC certamente eu não sentiria.

Troco com frequência os comandos para ler o que as cartas fazem e confesso que sofri um pouco nesta adaptação inicial.

Seu visual é inspirado na Art Nouveau, o que rendeu bons frutos pois neste quesito este título brilha bastante. Sua trilha sonora não fica para trás, cumpre com o seu papel em empolgar o jogador na ação e em tranquilizar no momento da “calmaria”.

Songs of Silence

Nem de perto sou um jogador expert em títulos deste gênero. Songs of Silence dispõe de tutoriais e mais tutoriais em pt-br para o total entendimento sobre o que deve ser feito. É suficiente? Ainda assim é complicado.

Ele pede bastante paciência e leitura de seus jogadores, não tá na vibe? Recomendo não testar esse aqui por hora. Agora para quem já está habituado, um bom título que diverte e entrega uma experiência sólida, seja jogando solo em sua campanha ou para quem se aventura no multiplayer, seja ele PvE ou PvP.

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