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Chave recebida via Kepler Interactive
No dia 13 de fevereiro deste 2025, chega ao mercado a versão de Xbox Series S/X e Nintendo Switch do metroidvania Ultros. Inicialmente era um título que estava com exclusividade temporária nos consoles de mesa da Sony e nos PCs.
Valeu a pena essa espera? Vem comigo que eu te conto. Esta análise foi realizada em uma gameplay do Xbox Series S após o seu lançamento oficial. Em nome da Safe Zone Games e Patobah, agradeço a chave disponibilizada gentilmente.
Neste game controlamos um viajante espacial que acorda em uma nave denominada Sarcófago. A brincadeira começa quando descobrimos que existe um demônio (chamado de Ultros) nesta nave que tenta de todas as formas acordar do seu belo e forçado repouso, cabe ao jogador entender o seu papel nesta jornada e impedir que o evento aconteça.
Ultros como um bom metroidvania, possui cenários interligados de forma magistral, poderes a serem adquiridos e um bom combate por assim dizer. Mas e se eu te contar que o game trabalha com ciclos, e toda vez que você toma uma ação derradeira em algum momento do game ele reseta. O que você acharia?
Bastante ousado não é verdade? Visto que a alegria e satisfação de jogos como esse é a escalada que o jogador vai atingindo, a felicidade de adquirir novos poderes e ir avançando para locais que até então estavam bloqueados.
Por aqui nós temos isso também mas é completamente diferente de tudo que eu já tinha visto até então. Ele não é diferentão somente neste quesito, seu visual psicodélico feito por Niklas Åkerblad (também conhecido por El Huervo) é de cair o queixo. Como pode uma arte ser tão bonita, encantadora e maluca ao mesmo tempo?
Maluquice é o que não falta por aqui, o sistema de upgrade de nosso personagem é na base da alimentação, ela pode ser adquirida de 2 formas: coleta de recursos de carnes que vão sendo derrubadas pelos nossos adversários ou de frutos que árvores vão dando para gente.
Já que toquei no assunto de árvores eis aqui um dos aspectos mais fora da curva já aplicados na história dos games. Ao longo de nossa gameplay vamos coletando algumas sementes do qual nós podemos plantar em locais específicos, cada sementinha tem um efeito que pode ou não ser vista no primeiro momento.
Lembra que comentei que ele funciona na base de ciclos? A cada reset feito pelo jogador isso não impacta em suas plantações, portanto pode ser que a algum tempo depois, a sua árvore esteja tão alta que você consiga alcançar uma plataforma do qual você não atingia antes, por exemplo. E o jogo não te fala nada, é na base da tentativa e erro, precisamos ver o resultado para começar a entender o rumo de nossas ações.
No Xbox Series S seu desempenho é impecável. Sem problemas de crashs, quedas de fps, nada do tipo. Nó máximo que eu tive foi de ficar bastante maravilhado e intrigado pelos gráficos do game, mas isso vem de sua proposta aproveitei o momento para puxar a sardinha novamente para essa questão.
Ultros definitivamente é uma experiência que todo jogador amante de um bom metroidvania deveria ter. Ele pega coisas tão básicas do gênero e traz para o seu lado de uma forma tão interessante e cativante que fica difícil descrever.
Sua proposta em resetar a todo momento pode assustar um pouco, confesso. Eu mesmo fiquei desta forma até captar a mensagem. Mas quando a gente entende e começamos a ligar os pontos, seja de forma literal ou não (jogando vocês vão compreender), não nos resta dizer outra coisa a não ser genialidade.
Parabéns pela coragem e por esta aventura super especial, experiência ímpar.
