O desenvolvimento dos navios em World of Warships é um processo minucioso, que alia pesquisa histórica, criatividade e tecnologia de ponta. Recentemente, a equipe de desenvolvimento publicou um vídeo detalhando como o contratorpedeiro francês L’Aventurier ganhou vida no jogo, revelando cada etapa dessa jornada.
Tudo começa com a escolha da classe e da nação do navio, levando em conta o interesse dos jogadores e a variedade de estilos de jogo. A equipe analisa feedbacks e observa a popularidade de cada nação, buscando sempre oferecer experiências novas e equilibradas. Em seguida, mergulha em arquivos oficiais, museus e colabora com historiadores navais para reunir plantas, fotos e documentos que garantam fidelidade histórica, mesmo para navios como o L’Aventurier, cujo casco foi construído, mas nunca finalizado.
No caso do L’Aventurier, a equipe ampliou o tamanho do navio em relação à classe Le Hardi, baseando-se em projetos originais e adaptações históricas. Essa modificação permitiu uma configuração mais poderosa de armamentos antiaéreos e torpedos, tornando o navio único no jogo. Após definir o tamanho e os sistemas de combate, os desenvolvedores modelam digitalmente cada detalhe: chaminés, tubulações, ponte, correntes e hélices, sempre checando a ergonomia e a funcionalidade das armas.
Para garantir proporções realistas, usam uma figura humana como referência em cada etapa. O processo de mapeamento UV transforma o modelo 3D em um plano 2D, permitindo aplicar texturas realistas de metal, madeira, vidro e até manchas de ferrugem. Esse trabalho artesanal pode levar até um mês para ser concluído, sendo fundamental para o visual autêntico do navio.
Ao final, após mais de três meses e cerca de 400 horas de dedicação, o L’Aventurier está pronto para navegar digitalmente, mostrando que cada navio em World of Warships é fruto de paixão, pesquisa e precisão técnica.